Bioelements facilita agenda ESG de empresas por meio de alternativas sustentáveis às embalagens convencionais

Empresa fornece embalagens para grandes players como Privalia, Reserva, e Petlove, tornando possível o compromisso com ações ecologicamente corretas

Ignacio Parada, CEO e fundador da Bioelements

Em 2014, no Chile, o empreendedor Ignacio Parada da Fonseca fundava a Bioelements, startup que simboliza o seu compromisso com o meio ambiente e com o desenvolvimento de soluções sustentáveis por meio da ciência e da inovação. Convicto de que todo negócio deve se basear nos princípios de uma economia circular e se preocupar com seu triplo impacto – social, econômico e ambiental – a Bioelements produz uma alternativa ao plástico convencional, que reduz o tempo de biodegradação de 400 anos para 3 a 20 meses. A solução é certificada por renomadas universidades da América Latina, como a UFRJ (Brasil), DICTUC (Chile), UNAM (México), FDA (EUA), TUV (Europa), Universidad de los Andes (Colômbia) e ainda outras nove nos países em que atua.


“A necessidade de enfrentar os desafios ambientais atuais, como a poluição plástica e o esgotamento dos recursos naturais, é urgente e crítica. Muitas empresas têm dificuldade para colocar em prática sua agenda ESG, por isso, a atuação de empresas facilitadoras é essencial para mitigarmos o impacto negativo de produtos e materiais no meio ambiente”, pontua Parada, fundador e CEO da startup.


Nesta jornada, a empresa tem como clientes no mercado varejista brasileiro grandes nomes como Privalia, Reserva, do Grupo Arezzo&CO e Petlove. Além disso, no mercado internacional, destacam-se companhias como Pepsico e Kimberly Clark, que também firmaram seu compromisso em substituir as embalagens convencionais por soluções biodegradáveis.


Para o executivo, a capacidade de estabelecer parcerias e colaborações estratégicas com outras empresas, instituições acadêmicas ou governamentais tem sido um dos pilares fundamentais para que a Bioelements chegasse aos mais de sete anos de operação, visto que muitas startups latino-americanas não chegam a esse patamar. No último ano, a empresa substituiu mais de 7 mil toneladas de plástico convencional, e, até ao final de 2023, espera ultrapassar as mil toneladas por mês, o que significa uma redução média de 60% nas emissões de gases com efeito de estufa.


Entre as conquistas desde a sua criação, destacam-se a expansão para sete países (Chile, México, Brasil, Peru, Colômbia, Argentina e Estados Unidos), mais de 25 fórmulas elaboradas, a certificação de Empresa B, e uma carteira com mais de 150 clientes nos segmentos de varejo, industrial, alimentos e agro. O plano de expansão da startup é suportado pelo investimento de 30 milhões de dólares do BTG Pactual, tornando-se a primeira empresa de sustentabilidade a alcançar o valor em captação na América Latina.


Com mais de 60 colaboradores dedicados à revolução da indústria de embalagens – sendo a liderança composta 63% por mulheres -, apenas em 2023 a Bioelements já investiu mais de US$ 1,5 milhão em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, como plástico bolha para embalar produtos frágeis e uma sacola que substitui as de papel. “Através das formulações BioE que desenvolvemos em conjunto com um grupo de cientistas, iniciamos a produção de sacos e todo o tipo de embalagens biodegradáveis em todos os tipos de ambientes: aterros sanitários, composteiras e locais aquosos”, explica Parada.


No Brasil, a empresa tem como objetivo conquistar mais clientes no segmento do varejo e também adentrar a área industrial. “Enxergamos grandes possibilidades de expansão no país. Hoje, o e-commerce representa nosso carro-chefe, mas queremos reproduzir projetos que já deram certo na indústria de higiene em outros locais, como filmes para embalagens de papéis higiênicos, fraldas e similares. Além disso, a partir de 2024 temos a intenção de iniciar a produção de embalagens primárias, que são as que têm contato com alimentos”, complementa Adriana Giacomin, Country Manager Brasil.


Sobre a Bioelements
Desde 2017, a Bioelements desenvolve plásticos biodegradáveis que levam entre 3 a 20 meses para se decompor sob diferentes condições, representando uma alternativa sustentável às embalagens convencionais. Com certificação Empresa B e presença em sete países, tornou-se o primeiro negócio sustentável da América Latina a levantar US$ 30 milhões, valor aportado pelo Fundo de Investimentos de Impacto do BTG Pactual.

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